Conversando com uma jovem amiga a propósito da sua estadia no Cairo a trabalhar, ela falou-me de Naguib Mahfouz.
Li o “Beco dos Milagres” e gostei é uma belíssima colecção de vinhetas em que os personagens rápidamente ganham vida perante os nossos olhos e emoções.
Enquanto o lia, senti momentos de lirismo e intimidade como sinto quando leio as crónicas do António Lobo Antunes que acho notáveis, apesar de eles as desdenhar.
A ler, não esquecendo o meu outro escritor egípcio favorito, Albert Cossery.